O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elogiou a troca de prisioneiros com a Rússia, que permitiu o retorno do jornalista americano Evan Gershkovich e do ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan nesta quinta-feira (1º), descrevendo-a como uma “façanha da diplomacia” que colocou um fim ao sofrimento dos detidos. Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal, foi detido em março de 2023 e condenado em julho deste ano a 16 anos de prisão por acusações de “espionagem”, em um julgamento rápido criticado por Washington. “O acordo que garantiu a sua liberdade foi uma realização da diplomacia”, afirmou Biden, ao confirmar que três cidadãos americanos e um residente permanente estavam entre as 16 pessoas libertadas pela Rússia, que incluíam também cinco alemães e sete russos. “Alguns desses homens e mulheres foram detidos injustamente por anos. Todos eles suportaram um sofrimento e incerteza inimagináveis. Hoje, seu sofrimento chegou ao fim”, declarou em comunicado.
Biden também declarou que não sente necessidade de falar com seu homólogo russo, Vladimir Putin, após a significativa troca de prisioneiros entre países ocidentais e Moscou. Enquanto os prisioneiros em questão retornavam às suas respectivas nações após um acordo entre sete países envolvendo 26 detentos, Biden foi questionado por repórteres se estaria disposto a conversar diretamente com Putin após a troca. “Não preciso falar com Putin”, afirmou Biden.
Prisioneiros libertados contataram suas famílias e o presidente norte-americano também mencionou que participou de uma ligação com os familiares de três cidadãos americanos e um detentor de Green Card libertados em uma troca de prisioneiros com a Rússia. “Há pouco, as famílias e eu tivemos a oportunidade de falar com eles por telefone no Salão Oval”, revelou Biden, acrescentando que eles viajaram da Rússia para a Turquia e em breve estariam a caminho dos Estados Unidos.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira
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