Em uma transmissão ao vivo na noite de quinta-feira (8), a jornalista Fernanda Piacentini, do canal Rede Rio TV, expôs uma série de informações intrigantes envolvendo Daniel Mastral. Mastral, um ex-satanista, palestrante e autor, conhecido por sua polêmica trajetória, foi encontrado morto em um suposto suicídio.
Piacentini detalhou durante a transmissão as investigações em andamento contra Mastral, levantando suspeitas sobre sua possível ligação com a morte de sua esposa, Cíntia Rosa Lotte Ferreira (Isabela Mastral).
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Os Detalhes da Controvérsia
Cíntia, que era médica, faleceu em maio de 2021, alegadamente vítima de um infarto agudo do miocárdio. Mastral afirmou que, diante do agravamento da condição de sua esposa, chamou uma ambulância após ela ingerir medicamentos para dormir. Cíntia foi levada ao hospital Albert Einstein, onde veio a óbito.
No entanto, laudos periciais contestaram a versão de Mastral, apontando que a morte de Cíntia poderia ter sido causada por uma overdose de medicamentos. Substâncias como midazolam, oxicodona e morfina foram detectadas no exame toxicológico, podendo ter contribuído para o infarto. A cena no local da morte também apresentava indícios de manipulação, levantando dúvidas sobre a possibilidade de suicídio, suicídio assistido ou homicídio.
Novos Desdobramentos e Acusações
O caso tomou novos rumos em 2022, quando uma testemunha trouxe informações que incriminariam Mastral na morte de sua esposa ao Ministério Público de São Paulo. Com base nessas revelações, o inquérito, anteriormente arquivado, foi reaberto. A testemunha forneceu evidências, incluindo mensagens de WhatsApp, sugerindo o envolvimento de Mastral na obtenção ilegal dos medicamentos que resultaram na morte de Cíntia.
Além disso, surgiram alegações de que Mastral teria orientado para que o corpo de Cíntia fosse levado ao hospital após seu falecimento em casa, possivelmente para evitar complicações legais. Esses novos elementos levaram o Ministério Público a solicitar uma investigação mais aprofundada, incluindo novos depoimentos, como o do pastor Caio Fábio, que afirmou ter conhecimento de confissões feitas por Mastral sobre o incidente.
Suspeitas de Abuso Psicológico
Piacentini também ressaltou as suspeitas de abuso psicológico contra Cíntia durante a transmissão. As investigações indicam que Mastral poderia ter utilizado sua influência sobre a esposa para administrar os medicamentos que a mantinham debilitada. Relatos sugerem que Cíntia estava em um estado de dependência total, incapaz de exercer sua profissão médica ou tomar decisões, sob o controle de Mastral.
A jornalista destacou ainda o comportamento de Mastral após o falecimento de sua esposa. Em um vídeo, ele…Após o falecimento de Cíntia, Daniel Mastral foi gravado narrando os eventos com calma e quase indiferença, enquanto reforçava sua imagem como uma pessoa de fé e resiliência. Esse comportamento, segundo Piacentini, é característico de narcisistas, que costumam exaltar a si mesmos enquanto minimizam as tragédias ao seu redor.
**Seguro de vida**
Cerca de 15 dias após a morte de sua esposa, surgiram suspeitas em relação às intenções e conduta de Daniel Mastral. Ao acompanhar uma testemunha, dirigiu-se ao banco Bradesco para regularizar a conta conjunta do casal e, durante a visita, questionou o gerente sobre a possibilidade de receber o seguro de vida de Cíntia.
Entretanto, o gerente informou que, em casos de suicídio, o seguro não teria cobertura. Essa informação aparentemente irritou Mastral, que passou a demonstrar agressividade e a desrespeitar a testemunha presente no local.
Esse episódio, somado às suspeitas preexistentes sobre a morte de Cíntia, contribuiu para aumentar as desconfianças em relação a Mastral. A testemunha, já desconfiada das atitudes do mesmo, optou por se demitir após presenciar a cena no banco, demonstrando cada vez mais preocupação com as circunstâncias envolvendo a morte de Cíntia.
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