Caso Marielle: Lessa acredita que arma do crime era de lote apreendido

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Suspeita de Lessa sobre a Procedência da Arma no Assassinato de Marielle

O responsável por confessar o crime da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa, expressou na terça-feira (27/8) que acredita que a submetralhadora utilizada no assassinato foi retirada de um arsenal de armmas apreendido pela Polícia Civil.

O promotor Olavo Evangelista Pezzotti, representando a PGR, questionou Lessa, que colaborou com as investigações do caso, sobre o destino da submetralhadora HK MP5 usada no crime. Lessa sugeriu que a arma poderia ter sido devolvida com pressa, seguindo instruções de Domingos Brazão, antes que sua ausência fosse notada.

As declarações de Lessa sobre a origem da arma adicionam mais complexidade ao caso que já desperta grande interesse e comoção popular.

Marielle Franco foi uma vereadora brasileira do Rio de Janeiro brutalmente assassinada. A Polícia Federal investigou diversas possibilidades para a motivação por trás desse violento crime. A vereadora era conhecida por sua atuação política e defesa dos direitos humanos, tornando-se um símbolo de luta e resistência. O assassinato de Marielle gerou comoção e levantou debates sobre segurança pública e impunidade no Brasil.

Ronnie Lessa, apontado como um dos responsáveis pelo assassinato de Marielle Franco, teve sua foto de registro divulgada. Ele estava preso na Penitenciária Federal de Tremembé, inserindo seu nome nos noticiários do país. Menos conhecido do que Marielle, Ronnie Lessa se tornou uma figura central nas investigações do caso, revelando laços com o crime organizado e tráfico de armas.

Chiquinho Brazão, outro personagem envolvido indiretamente na trama do assassinato, também ganhou destaque na mídia. Sua presença na Câmara dos Deputados chamou atenção para possíveis conexões políticas no crime de Marielle Franco. A polícia continua a investigar e a buscar respostas para esclarecer os detalhes desse terrível crime que abalou o cenário político nacional.

A investigação sobre o assassinato de Marielle Franco não apenas busca justiça para a vereadora e sua família, mas também visa desvendar possíveis motivações políticas por trás do crime. A repercussão do caso levantou debates sobre a segurança de figuras públicas e a importância da proteção dos direitos humanos no Brasil. A sociedade aguarda por respostas concretas e por um desfecho que traga paz e justiça para a memória de Marielle Franco.

Os desdobramentos desse caso continuam a surpreender e gerar comoção em todo o país. A complexidade das investigações e a relevância política dos envolvidos mantêm o interesse da opinião pública e da imprensa. A luta por justiça para Marielle Franco representa não apenas um clamor por punição, mas também um apelo por mudanças estruturais que evitem que casos semelhantes se repitam no futuro. O legado de Marielle ecoa como um símbolo de resistência e luta por um país mais justo e igualitário.Domingos é citado por Lessa como o responsável pelo crime, segundo o seu testemunho premiado.

Durante o depoimento, Lessa revelou que a submetralhadora foi entregue por Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, que atuou como intermediário entre Lessa e os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. Macalé informou que obteve a HK MP5 com um assessor de Domingos, chamado Robson Calixto Fonseca, também réu no caso dos homicídios.

Lessa questionou se a arma poderia ter saído de apreensões da Polícia Civil, levantando dúvidas sobre se teria sido devidamente destruída. Ele mencionou o Dr. Rivaldo Barbosa, que anteriormente chefiou a Polícia Civil e era responsável pela antiga Delegacia de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), agora conhecida como Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos.

Recordando sua experiência como policial militar, o delator explicou que o processo de registro na DFAE costumava levar 40 dias. Ele não tinha certeza de quem solicitou ao Dr. Rivaldo para agilizar seu registro de arma, se foi Allan Turnowski ou Túlio Pelosi, pois sua antiga pistola Glock estava danificada. A cautela para a nova arma foi assinada por Rivaldo em um dia apenas.

Ronnie Lessa começou a prestar depoimento na audiência de instrução e julgamento da ação penal contra os mandantes do assassinato da parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira. O depoimento segue durante a tarde desta quarta-feira no STF.

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