A magistrada Liz Rezende de Andrade, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), continuará desempenhando suas funções na Corregedoria Nacional de Justiça. Nesta data de segunda-feira (19), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estendeu sua permanência, “com exclusão de suas funções judiciais e sem prejuízo de seus direitos e benefícios”, por mais dois anos.
Andrade, que ocupa o cargo de titular na 2ª Vara dos Feitos Relativos à Tóxicos da comarca de Salvador, seguirá colaborando com as atividades da Corregedoria no período de 30 de agosto de 2024 a 31 de agosto de 2026.
Durante o ano anterior, a convocação da juíza provocou debates entre os desembargadores em uma sessão do Pleno do TJ-BA em 30 de agosto. Após a leitura da mensagem enviada pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, a desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho discordou da solicitação, justificando seu ponto de vista e destacando que a convocação de juízes titulares como auxiliares prejudica diretamente as atividades das Varas a que pertencem.
Na ocasião, o ex-corregedor-geral de Justiça do TJ-BA e atual conselheiro do CNJ, José Edivaldo Rocha Rotondano, afirmou que não cabe ao Pleno nem à mesa diretora do tribunal deliberar sobre quais juízes devem atuar como auxiliares no CNJ. Rotondano também mencionou que “nunca” imaginou que o Pleno questionaria uma convocação do CNJ.
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