Com a redução de recursos, o Ministério das Mulheres está se empenhando em dialogar com pastoras e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destaca a necessidade de uma mudança cultural para combater a violência contra as mulheres, mesmo diante dos cortes no orçamento. Esse setor está entre os mais afetados pelo contingenciamento realizado pelo governo para equilibrar as finanças e atingir a meta de déficit zero.
Uma das iniciativas do ministério é fortalecer o diálogo com líderes religiosos, incluindo pastoras. Além disso, a Ministra Cida discutiu com a Confederação Brasileira de Futebol e grandes clubes como Flamengo e Corinthians. Ela enfatiza a importância de intensificar os esforços, mesmo com os cortes, para enfrentar a violência contra as mulheres.
Durante um encontro com jornalistas mulheres, Cida mencionou a necessidade de buscar novas formas de mobilização para combater efetivamente a violência de gênero. Ela ressaltou a receptividade dos clubes de futebol à proposta de conscientização, apresentando dados sobre violência em estádios e após os jogos. A ideia é estender essa iniciativa a outros times e transformá-la em um movimento nacional.
O mês de agosto é dedicado à campanha de prevenção à violência contra a mulher. A ministra visualiza os jogadores de futebol engajados, usando braçadeiras e exibindo faixas de conscientização nos estádios, a fim de evitar casos como os envolvendo ex-atletas pressionados por acusações de estupro.
Cida salientou o expressivo corte de 17% no orçamento da pasta, o maior em termos proporcionais, devido aos recursos limitados. Ela manifestou otimismo quanto à possibilidade de descontingenciamento gradual dos recursos no futuro. Sobre as áreas afetadas pelos cortes, a ministra ainda não definiu os detalhes.
Diante do desafio financeiro, Cida Gonçalves reforça o compromisso do Ministério das Mulheres em continuar suas ações de combate à violência de gênero. A busca por parcerias e a mobilização em setores diversos, como o esportivo e religioso, demonstram a determinação em superar as dificuldades e promover uma mudança efetiva na cultura de respeito e igualdade de gênero.
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