Os Estados Unidos da América declararam que a confirmação da vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais pelo Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela não é confiável. Em comunicado, o Departamento de Estado afirmou que “Essa resolução não tem credibilidade, considerando as evidências esmagadoras de que González recebeu a maioria dos votos”, referindo-se a Edmundo González Urrutia, representante da maior coligação da oposição.
Foi ressaltado que os registros “disponíveis publicamente e verificados de forma independente mostram que os eleitores venezuelanos escolheram Edmundo González como seu futuro líder”. O Departamento de Estado salientou que “A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Agora é hora dos partidos venezuelanos iniciarem conversas sobre uma transição pacífica e respeitosa, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”.
O Tribunal Supremo de Justiça, controlado por juízes simpatizantes do chavismo, confirmou recentemente que Maduro saiu vitorioso nas eleições contestadas de julho. A decisão vem após Maduro ter solicitado esse processo, que nunca foi conhecido, e convocado os dez ex-candidatos presidenciais para comparecer ao TSJ.
Os Estados Unidos enfatizaram que “As tentativas contínuas de reivindicar fraudulentamente a vitória de Maduro só agravarão a crise atual” e pediram ao presidente venezuelano que “liberte aqueles que foram detidos por exercerem seu direito à liberdade de expressão”.
Por fim, o Departamento de Estado afirmou que “Os Estados Unidos e a comunidade internacional continuarão a apoiar os eleitores venezuelanos, cuja vontade e direitos têm sido constantemente minados desde 28 de julho. Estamos prontos para apoiar um processo inclusivo liderado pela Venezuela para restaurar as normas democráticas”.
*Fonte: EFE
Por Carolina Ferreira
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