Durante uma coletiva de imprensa realizada no último domingo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que o governo federal tomou a iniciativa de acionar a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa dos incêndios que se alastraram pelo estado de São Paulo ao longo desta semana.
“Nos deparamos com uma situação verdadeiramente atípica. Há duas investigações em curso em São Paulo que visam descobrir a origem dos incêndios criminosos que estão afetando áreas de interesse nacional, como os aeroportos”, afirmou a ministra. Marina Silva ainda complementou, dizendo que “é incomum ver diversos municípios em chamas simultaneamente em um período tão curto. Isso foge totalmente do padrão que observamos ao longo dos anos em relação aos incêndios.”
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, comunicou que já foram abertos 31 inquéritos na corporação para apurar incêndios criminosos, que se estendem pela região da Amazônia, do Pantanal e agora também em São Paulo.
Essa coletiva foi organizada após a visita da ministra e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), localizado em Brasília.
A preocupação com as queimadas vai além do impacto ambiental, atingindo setores chave para a economia do país. A atuação rápida das autoridades e o apoio da Polícia Federal são passos essenciais para identificar os responsáveis por esses atos criminosos e evitar danos ainda mais graves ao ecossistema e à população.
A sociedade civil também desempenha um papel crucial nesse momento, denunciando atividades suspeitas e contribuindo para conscientizar sobre a gravidade da situação. É fundamental unir esforços para proteger nossas florestas e recursos naturais, garantindo um ambiente saudável para as gerações futuras.
A investigação em andamento promete trazer respostas que possam levar à punição dos responsáveis e à implementação de medidas preventivas mais eficazes contra incêndios criminosos. A colaboração entre diferentes órgãos e ações coordenadas são fundamentais para combater esse tipo de crime ambiental e preservar a fauna, a flora e a qualidade de vida de todos os cidadãos.
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