O Instituto Arte Plena (IAP) teve seu recurso contra a decisão do Edital de Seleção nº 002/2023 indeferido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). A Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) foi a vencedora e seguirá à frente da gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), sob a regência do maestro Carlos Prazeres.
A decisão de manter a ATCA como gestora da OSBA foi homologada pelo secretário Bruno Monteiro. A associação obteve a nota técnica mais alta, 96,26, e continuará na instituição pelos próximos dois anos, com um contrato global estimado em R$ 26 milhões.
A disputa pela gestão da OSBA começou em 2023, com a publicação do edital para seleção de Organização Social responsável pela gestão dos serviços de produção e divulgação da música de concerto da Orquestra. O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, foi inicialmente o único classificado para gerir a OSBA, retirando Carlos Prazeres da regência, gerando polêmica.
O posicionamento de Ricardo Castro, do IDSM, sobre a apresentação da Osba com clássicos da música romântica brasileira causou controvérsias. A ATCA, desclassificada no edital, recorreu da seleção pública que inicialmente escolheu o IDSM. O Ministério Público da Bahia recomendou à Secult a suspensão do processo, por considerar que poderia comprometer a qualidade dos serviços.
Após a etapa de habilitação jurídico-fiscal e qualificação econômica e financeira, o IDSM foi desclassificado. A Secult informou que a desclassificação se deu pelo não cumprimento do item 8 da Seção C do Edital de Seleção nº 01/2023. A ATCA foi então contratada para gerir a OSBA por seis meses ou até a conclusão do processo de seleção pública.
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