O renomado banco de investimento JP Morgan revisou para cima suas projeções para o índice Ibovespa, projetando que a Bolsa brasileira alcançará a marca de 143 mil pontos até o final do ano. Essa revisão foi motivada por uma atualização nas expectativas de crescimento econômico, que passaram de 2,20% para 2,90% em 2024. O aumento na atividade econômica sugere mais oportunidades de vendas para as empresas, o que pode resultar em lucros mais significativos, especialmente em 2025. A reação antecipada do mercado a essas expectativas otimistas incentiva os investidores a adquirirem ações, impulsionando, assim, o índice.
Por outro lado, o Citibank, outro grande banco norte-americano, adota uma visão mais cautelosa. Apesar do otimismo, o Citibank prevê um crescimento econômico mais moderado, principalmente no segundo semestre, devido a um cenário inflacionário desfavorável. Fatores como a inflação de serviços resiliente e a valorização cambial mantêm a taxa Selic em 10,5%, o que contribui para uma certa prudência em relação ao otimismo do mercado.
A possibilidade de um novo aumento na taxa básica de juros também está em debate. Não há indicações claras de uma redução na Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Pelo contrário, a incerteza está em torno da manutenção ou do aumento da taxa, devido à pressão inflacionária. Segundo os analistas da Jovem Pan, a política econômica do Banco Central é conduzida de forma racional, desempenhando um papel fundamental na estabilidade econômica e nos bons indicadores apresentados pela economia, refletindo positivamente na Bolsa de Valores, que continua a atingir recordes em 2024.
*Com informações de Alan Ghani
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