O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou a detenção de nove envolvidos na alegada prática de negociação de licenças ambientais, mediante o pagamento de suborno para a construção de projetos imobiliários em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Dos nove suspeitos, apenas oito foram detidos, enquanto um deles permanece em fuga.
Através da “Operação Derrocada”, foram requisitadas as prisões de Igor Carvalho, Reginaldo Bonatto, Elias Ferrete, Marcelo Vaz Castelan, Alan Capichaba Cancela, Adson Alves De Souza, Marcio Gil De Andrade Nascimento, Thiago Biazatti e Breno De Jesus Amorim. Não foi especificado quais mandados de prisão preventiva foram executados.
Além das detenções, o MP-BA pediu o congelamento de R$ 40 milhões em todas as “contas bancárias vinculadas aos CNPJs e CPFs dos investigados, bem como o bloqueio de todas as matrículas decorrentes do parcelamento para futuras ações, incluindo a suspensão de quaisquer registros já pré-registrados, em trâmite no Cartório de Registro de Imóveis de Porto Seguro”.
Os suspeitos estão sendo acusados “dos crimes de corrupção passiva/ativa, organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros”. O relatório apresentado pelo MP-BA justifica a prisão com o objetivo de manter a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência na condução do processo criminal.
A “Operação Derrocada” é uma continuação da “Operação Saneamento”, que em 2021 cumpriu oito mandados de busca e apreensão, além de determinar a afastamento provisório de três servidores públicos.
Em uma segunda fase da operação, outras duas pessoas foram detidas. A investigação apurou evidências de práticas corruptas envolvendo dois ex-secretários municipais e três fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.
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