Após o debate da Band, o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, acusou Guilherme Boulos, do Psol, de ser usuário de cocaína. No entanto, uma investigação revelou que Marçal se referiu a um outro ‘Guilherme Boulos’, candidato a vereador aliado à prefeitura de Ricardo Nunes (MDB).
De acordo com a apuração da Folha de São Paulo, o equívoco ocorreu devido ao fato de ambos os candidatos possuírem o mesmo nome e sobrenome, porém, o candidato do Psol tem o nome completo de Guilherme Castro Boulos, diferentemente do candidato do Solidariedade, chamado Guilherme Bardauil Boulos.
Segundo a Folha, o processo datado de 2001, que tramita em segredo de justiça, envolve o Guilherme Boulos do Solidariedade e não menciona o uso de cocaína, mas sim a “posse de drogas para consumo pessoal”.
Marçal reiterou diversas vezes a existência de um processo que provaria a condenação de Guilherme Boulos do Psol por uso de cocaína. Contudo, ao tentar contatar a equipe de campanha do candidato, a Folha não obteve resposta.
**Reação de Guilherme Boulos**
Após a divulgação da reportagem, Guilherme Boulos se manifestou nas redes sociais, afirmando que o texto desmascarava a farsa de Pablo Marçal, classificando-a como uma tática vergonhosa de “fake news”.
O candidato do Psol declarou que Marçal tinha pleno conhecimento de que se tratavam de pessoas distintas e acusou o adversário de tentar enganar os eleitores de São Paulo, comparando suas ações a estelionato.
**Esclarecimento de Guilherme Boulos do Solidariedade**
Em contato com Guilherme Boulos do Solidariedade, partido aliado do atual prefeito Ricardo Nunes, a Folha confirmou a existência do processo, esclarecendo que se tratava de posse de maconha e não de cocaína.
Guilherme Boulos do Solidariedade admitiu o ocorrido, explicando que se tratou de um ato imprudente em sua juventude, há 23 anos, e ressaltou que atualmente tem uma família, uma empresa de transporte executivo e é candidato a vereador.
Comentários Facebook