O presidente do conselho deliberativo do Vasco, Pedrinho, conversou com os repórteres durante o sorteio da Copa do Brasil, realizado nesta terça-feira (20/8). O líder cruzmaltino aproveitou o momento com a imprensa para negar que o clube esteja discutindo a negociação do setor de futebol com um fundo de investimento árabe.
“A alegação de venda para fundo árabe é falsa. Nunca houve qualquer envolvimento com fundo árabe. Ninguém da minha administração foi consultado sobre esse assunto. Não existe fundo árabe. Há alguns interessados, mas a questão é bastante complexa. Tenho uma enorme responsabilidade em não cometer os mesmos erros do passado. Não é algo iminente, não é algo concreto. São considerações, pesquisas, buscas, porém superficiais”, afirmou Pedrinho.
O presidente vascaíno ainda mencionou que a situação atual da SAF do clube é resultado da antiga proprietária, 777 Partners. Ele solicitou o apoio dos torcedores para a reconstrução do clube.
“Se de fato estivesse envolvido com um fundo árabe, seria o primeiro a comunicar. Se o torcedor deseja a verdade, ele compreenderá o que estou delineando. O que aconteceu com o Vasco foi ainda mais grave do que a torcida imagina. Porém, não irei lamentar. Assumi exatamente para enfrentar esse tipo de desafio. Minha equipe esportiva está bem preparada. Estamos aqui para apresentar outra solução. Preciso do apoio dos torcedores para reconstruirmos o Vasco”, declarou o dirigente vascaíno.
“A 777 faliu”
Segundo Pedrinho, os problemas com a 777 Partners foram mais graves do que a torcida tem conhecimento, com inclusive pendências em relação à SAF.
“Não foi uma decisão minha afastar a 777, ela faliu. Descumpriu compromissos contratuais e foi à falência. Minha intenção era intervir antes da quebra do Vasco. Não a afastei, intervim. A responsabilidade agora é minha. Me deparei com uma situação completamente diferente. Temos uma dívida de aproximadamente R$170 milhões”, explicou Pedrinho.
No entanto, mesmo diante da situação delicada, Pedrinho afirmou que pretende buscar investidores para o futebol do clube, mas as negociações para uma nova venda da SAF ainda não foram iniciadas.
“Temos a possibilidade de buscar isso. Há até a chance de desenvolver uma estrutura por meio do Felipe (referindo-se a um fundo árabe), porém esse processo ainda não começou. Tenho uma equipe que tem autonomia para buscar isso. Até o momento, nada chegou até mim”, concluiu o dirigente.
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