Polícia encontra DNA de um dos suspeito de executar Pedrinho Matador

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A Polícia Científica de São Paulo descobriu a sequência de DNA de um dos suspeitos envolvidos no assassinato de Pedrinho Matador, o famoso serial killer brasileiro, em 5 de março de 2023. A identidade desse indivíduo ainda é desconhecida pela polícia.

Desde a ocorrência do crime, a equipe do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, tem trabalhado para localizar o trio que utilizava um Volkswagen Gol preto para chegar e fugir do local do homicídio.

Um laudo da Polícia Técnico-Científica (PTC), obtido com exclusividade pelo veículo de imprensa Metrópoles, declarou que peritos encontraram material genético em uma camiseta, uma máscara cirúrgica e uma calça. Esses itens estavam dentro do carro utilizado pelos suspeitos, que foi abandonado na Estrada Cruz do Século.

No contexto das investigações, as autoridades analisam minuciosamente as evidências genéticas encontradas, a fim de reunir mais informações que possam levar à identificação e captura dos responsáveis pelo trágico evento.

As investigações estão em andamento, e a polícia segue adotando as medidas necessárias para desvendar o caso e levar os culpados à justiça. Conforme novas atualizações surgirem, a comunidade será informada sobre os desdobramentos dessa complexa investigação.

A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e por um desfecho que traga justiça para as vítimas e suas famílias. A esperança é que a determinação e o trabalho diligente das autoridades resultem na identificação e punição dos responsáveis por tão chocante ato criminoso.

A colaboração da população também é fundamental para auxiliar as forças de segurança a esclarecerem o crime. Qualquer informação relevante pode ser compartilhada de forma anônima, contribuindo assim para o desfecho positivo dessa investigação que tem impactado a comunidade local e nacional.

Neste momento delicado, a solidariedade, o apoio mútuo e a confiança nas instituições se mostram essenciais para a resolução desse caso e para a garantia da segurança e justiça em nossa sociedade. Juntos, é possível colaborar para um futuro mais seguro e justo para todos.Pedrinho Matador era conhecido por ministrar palestras sobre sua jornada de vida. Ele compartilhava insights e análises sobre situações do cotidiano do país em vídeos postados em seu canal no Youtube. O criminoso, que passou 42 anos atrás das grades, foi assassinado em Mogi das Cruzes, São Paulo. Mesmo depois de sua libertação, Pedrinho afirmou que estava fora do mundo do crime.

As redes sociais foram inundadas por imagens do corpo de Pedrinho Matador caído numa rua, após sua morte. Além disso, fotos de sua rotina e de momentos da sua vida foram compartilhadas exaustivamente. Em seus vídeos, era comum vê-lo refletindo sobre diversos aspectos do Brasil.

A polícia civil divulgou informações sobre o assassinato de Pedrinho Matador, causando comoção na internet. Com uma trajetória controversa, o criminoso despertou o interesse do público, que acompanhava de perto cada capítulo de sua vida.

Apesar dos anos de crimes e violência, Pedrinho Matador tentava se reinventar como um palestrante e influenciador digital. Sua morte repentina chocou muitos seguidores e levantou diversas especulações sobre as circunstâncias do crime.

A história de Pedrinho Matador serve como exemplo dos altos e baixos da vida, mostrando que, mesmo após tantos anos no mundo do crime, é possível tentar uma nova jornada. Seu legado de superação e reinvenção deixa um questionamento sobre o destino e as escolhas que fazemos ao longo da vida.O indivíduo em questão é do sexo masculino e teve seu perfil inserido no banco de dados genéticos da Superintendência da PTC, que faz parte da rede de bancos de perfis genéticos do Brasil (Ribpg). Até o momento, não houve nenhuma correspondência genética com qualquer amostra previamente armazenada nos bancos estaduais e nacional.

Conforme mencionado no laudo, “Uma vez que tais sistemas são constantemente atualizados, eventuais futuras coincidências [genéticas] serão informadas.” A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que São Paulo conta com 27.888 perfis genéticos cadastrados, e todos os DNAs inseridos no banco estadual são processados no Núcleo de Biologia e Bioquímica da SPTC.

Sobre a execução de Pedrinho Matador, registrado em cartório como Pedro Rodrigues Filho, o famoso assassino em série foi morto a tiros e, posteriormente, degolado em plena luz do dia, em uma calçada, quando tinha 68 anos. Ele alegava ter assassinado mais de 100 pessoas.

No dia de sua morte, Pedrinho Matador foi abordado por dois criminosos por volta das 9h50, enquanto estava sentado em uma cadeira em frente ao número 45 da Rua José Rodrigues da Costa, em Mogi das Cruzes. Um dos agressores, usando uma máscara do palhaço Coringa, disparou quatro tiros contra Pedrinho, atingindo-o na boca, abdômen, costas e axila esquerda. Em seguida, o comparsa, que usava uma máscara cirúrgica, semelhante àquela apreendida pela polícia, o degolou com uma faca de cozinha.

Os criminosos fugiram em um Volkswagen Gol, com placas da capital paulista, guiados por um terceiro comparsa. A Polícia Militar foi acionada durante o ocorrido, e a direção tomada pelo veículo dos suspeitos foi informada.

Uma viatura da polícia chegou rapidamente à estrada onde o Volkswagen estava estacionado. Os criminosos haviam espalhado gasolina pelos bancos e o assoalho do carro, sendo que um galão de combustível foi encontrado próximo ao veículo. Além disso, um pedaço de papelão parcialmente queimado foi localizado, indicando a intenção do trio de incendiar o automóvel.

Na pressa de escapar, deixaram todas as portas abertas, juntamente com objetos dispersos. Próximo ao veículo, uma camiseta e uma calça estavam jogadas no chão. Dentro do carro, foi encontrado uma máscara cirúrgica e duas munições intactas no assoalho.

Logo após o homicídio, a denúncia foi feita, e um suspeito foi apontado.Uma denúncia foi formalizada através do telefone 181. Na ligação, transcrito e obtido pelo Metrópoles, foi citado o nome de um comerciante como o condutor do carro utilizado no homicídio.

De acordo com a denúncia, a execução de Pedrinho resultou de uma “ordem da facção [Primeiro Comando da Capital]”. O motivo teria sido uma “rixa antiga”.

A reportagem descobriu que o alvo da denúncia anônima teve que prestar esclarecimentos em uma delegacia, dias antes do homicídio de Pedrinho, devido a uma metralhadora. Em um relatório da Polícia Civil, é mencionado o suposto envolvimento dele com o PCC no tráfico de drogas.

Em 9 de maio, dois meses após a morte de Pedrinho, a polícia apreendeu uma pistola 9 milímetros na casa do mesmo homem, calibre idêntico ao usado na execução do serial killer. O mesmo tipo de armamento foi apreendido com a ex-mulher do comerciante. Exames de balística deram negativo para as pistolas, ambas legalizadas, levando a investigação de volta à estaca zero.

O Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes solicitou, então, mais tempo à Justiça para prosseguir com as investigações, que já duram um ano e cinco meses.

### Quem foi Pedrinho

Originário de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, Pedrinho nasceu com uma rachadura no crânio devido aos chutes que seu pai dava na mãe durante a gestação. Seu primeiro crime como serial killer ocorreu aos 13 anos, quando empurrou um primo em um moedor de cana e o picou com um facão.

Cerca de um ano depois, aos 14, Pedrinho matou o vice-prefeito de Alfenas, também em Minas Gerais, por ter demitido seu pai. Na época, o pai de Pedrinho foi acusado de furtar merendas destinadas aos alunos da escola onde ele trabalhava como guarda. Além de matar o político, Pedrinho também assassinou outro vigia da escola, acreditando que ele era o verdadeiro responsável pelos furtos.

Após cometer os primeiros homicídios, Pedrinho fugiu para Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde ficou conhecido por roubar boca de fumo e assassinar pessoas ligadas ao tráfico.

Pedrinho Matador foi preso aos 18 anos, em 1973, e condenado a 128 anos de prisão. Porém, foi na prisão que ele cometeu a maior parte dos assassinatos.

Ele justificava os homicídios, alegando que matava “pessoas que não prestavam”, como estupradores e traidores, afirmando que nunca matou crianças, mulheres ou pais de família.

Em 2018, aos 64 anos, Pedrinho conquistou a liberdade após cumprir 42 anos de pena.

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