Após duas décadas de prisão em regime fechado, Gil Rugai foi solto nesta quarta-feira (14). Condenado a mais de 30 anos de prisão pela morte de seu pai e madrasta, ele agora terá que cumprir o restante de sua pena em liberdade. Rugai estava cumprindo sua sentença na Penitenciária II de Tremembé, conhecida como “a prisão dos famosos”, e obteve autorização da Justiça para progredir para o regime aberto.
De acordo com informações do G1, o pedido de progressão da pena foi solicitado em julho deste ano, com o Ministério Público de São Paulo se opondo à medida. A decisão foi proferida pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, do Departamento Estadual de Execução Criminal da comarca de São José dos Campos.
Gil Rugai estava detido desde 2004 e, ao deixar a prisão, aguardou a chegada de familiares para ser libertado. Agora em liberdade, ele será monitorado por uma tornozeleira eletrônica e terá que cumprir medidas cautelares. A defesa documentou o bom comportamento de Rugai na prisão, bem como o cumprimento de todos os requisitos legais para a progressão de regime.
Em 2013, Gil Rugai foi condenado pelo Tribunal do Júri a 33 anos e nove meses de prisão pelos assassinatos de seu pai, Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, e de sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, de 33 anos. O casal foi encontrado baleado e morto em 28 de março de 2004 na sede da agência de publicidade que operava na residência em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo.
Mesmo diante da condenação, Gil Rugai sempre negou ter cometido os crimes. A Polícia Civil e o Ministério Público o acusaram de ser o responsável devido a um conflito com seu pai, que havia descoberto desvios de dinheiro da empresa por parte do filho.
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