Produção industrial baiana registra queda de 5,4% em junho; setor acumula 2,4% de crescimento no semestre

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A produção industrial na Bahia teve uma queda de 5,4% em junho, quando comparada com o mês anterior. Em maio, o estado tinha apresentado um crescimento de 9,0%. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve um aumento de 0,5% na indústria baiana. Esses dados foram divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No primeiro semestre de 2024, o setor industrial da Bahia cresceu 2,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No mês em questão, o segmento de Produtos Químicos (9,1%) foi o que mais contribuiu positivamente, impulsionado pelo aumento na produção de etilbenzeno, etanolaminas e seus sais, e misturas de alquilbenzenos.

Outros setores que também apresentaram crescimento foram: Derivados de Petróleo (1,9%), Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (35,6%), Produtos de Borracha e Material Plástico (7,5%), Bebidas (10,2%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (2,2%). Já a Indústria Extrativa (-16,5%) teve a maior influência negativa no período, principalmente devido à redução na fabricação de gás natural e minérios de cobre em bruto. Resultados negativos foram observados também em Produtos Alimentícios (-5,7%), Couro, Artigos para Viagem e Calçados (-16,5%), Metalurgia (-5,7%) e Produtos de Minerais Não Metálicos (-6,2%).

No primeiro semestre de 2024, a indústria baiana acumulou um aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com oito das 11 atividades pesquisadas apresentando crescimento na produção. O setor de Derivados de Petróleo (4,3%) foi o que mais cresceu, impulsionado pelo aumento na produção de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina.

Outros segmentos com crescimento foram: Produtos de Borracha e de Material Plástico (8,3%), Indústrias Extrativas (11,7%), Celulose, Papel e Produtos de Papel (7,5%), Produtos Alimentícios (2,4%), Produtos Químicos (2,2%), Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (16,9%) e Bebidas (6,6%). Em contrapartida, o segmento de Metalurgia (-22,6%) teve a maior influência negativa no período, principalmente devido à menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Resultados negativos também foram observados em Produtos de Minerais Não Metálicos (-9,8%) e em Couro, Artigos para Viagem e Calçados (-4,4%).

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