No cenário político atual, uma das figuras em destaque é Guilherme Boulos, deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSol. Sua trajetória e atuação têm chamado a atenção de diferentes segmentos da sociedade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) menciona ter conhecido Boulos durante um protesto em frente ao seu apartamento em São Bernardo do Campo. Desde então, a relação entre os dois evoluiu, com participações conjuntas em eventos políticos e atos públicos.
Em uma dessas ocasiões, Lula recorda o primeiro encontro, em 2003, quando Boulos liderava o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e estava à frente de uma ocupação em um terreno da Volkswagen na cidade de São Bernardo, berço político de Lula.
A atuação no MTST foi determinante para a transição de Boulos da militância social para a esfera política. Ele ingressou no movimento aos 19 anos, mudando-se para uma ocupação em Osasco, embora tenha vindo de uma família de classe média. Nascido em São Paulo, em 19 de junho de 1982, Boulos cresceu em Pinheiros, zona oeste da cidade, em meio a pais que são professores na Universidade de São Paulo (USP) e médicos.
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Guilherme Boulos, Marta Suplicy e o deputado estadual Antônio Donato, do PT, foram flagrados durante uma agenda de campanha em São Paulo saboreando um bolo juntos. O momento descontraído foi registrado e compartilhado nas redes sociais, mostrando a descontração da equipe durante a movimentada campanha eleitoral na capital paulista.
No cenário político, figuras como Lula, Marta, Boulos, Erundina e Haddad têm marcado presença em eventos relevantes. Recentemente, eles estiveram juntos em uma convenção do PT/PSol, demonstrando união e apoio mútuo em busca de alianças políticas estratégicas para o pleito.
Outro destaque vai para a presença de Guilherme Boulos ao lado de sua esposa, Natalia Szermeta, em momentos que vão além da política partidária. A presença da família no contexto político também é valorizada e ressaltada, mostrando o lado humano por trás dos candidatos e líderes.
Dentre os eventos políticos, a convenção do PSol e do PT foi um marco na oficialização da chapa para a disputa em São Paulo. A presença de Lula e Boulos nesse momento significativo demonstra a importância das alianças políticas e o alinhamento de ideias para as estratégias eleitorais a serem adotadas.
Além dos compromissos políticos, Boulos também tem participado ativamente de críticas e posicionamentos sobre temas relevantes. Em uma ocasião, ele chamou a atenção ao criticar o hino nacional e defender a ideia de cantá-lo em uma linguagem neutra, refletindo sua postura de questionamento e busca por inclusão em diversas esferas da sociedade.
Os registros desses momentos políticos são fundamentais para a transparência da campanha e para o engajamento dos eleitores, que buscam informações sobre os candidatos e suas propostas. Acompanhar de perto a jornada dos políticos durante o processo eleitoral é essencial para uma escolha consciente e informada nas urnas.
Em meio a tantas agendas e compromissos, momentos de descontração como o registrado com o bolo revelam a humanidade por trás dos políticos e a importância de equilibrar a seriedade dos temas políticos com instantes de leveza e proximidade com o público eleitor. A campanha segue intensa, repleta de desafios e debates decisivos para o futuro político da cidade de São Paulo e do país como um todo.Leandro Paiva/Divulgação Boulos
Boulos, com formação em filosofia, especialização em psicologia clínica e mestrado em psiquiatria, atua como psicanalista e professor. Atualmente, é casado com a advogada Natália Szermeta, a quem conheceu durante sua atuação no MTST, e reside no Campo Limpo, localizado na periferia da zona sul da cidade.
O casal tem duas filhas adolescentes, com idades de 13 e 14 anos. Na declaração à Justiça Eleitoral, Boulos informou um patrimônio avaliado em R$ 199,6 mil, englobando duas aplicações financeiras, metade de sua residência e seu veículo, um Celta 2009/2010, que se tornou sua marca registrada em outras campanhas.
Boulos ganhou destaque nacional durante as manifestações de 2013 e a ocupação do terreno em Itaquera, zona leste, conhecido como Copa do Povo, em 2014. O espaço foi ocupado pelo MTST em meio a protestos contra as desapropriações para a construção da Arena Corinthians para a Copa do Mundo, apesar de Boulos ser torcedor corintiano.
### Estreia na política
Ao ingressar na política em 2018, Boulos priorizou a questão habitacional como uma de suas principais bandeiras. Na ocasião, concorreu à Presidência da República pelo PSol, tendo a ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas) como vice. Em sua estreia nas eleições, obteve 617 mil votos, alcançando o 10º lugar em uma disputa com 13 candidatos.
Desde então, Boulos tem sido considerado como um potencial herdeiro político de Lula, apesar de ter participado das eleições em outro cenário.Guilherme Boulos, conhecido por sua atuação política à esquerda, tem uma história marcada por sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula foi preso em abril de 2018, Boulos esteve ao lado do líder petista no Sindicato dos Metalúrgicos e recebeu atenção especial de Lula antes de sua entrega à Polícia Federal.
Nas eleições de 2020, Boulos fez sua estreia na tentativa de se tornar prefeito de São Paulo, tendo como vice a ex-prefeita Luiza Erundina (PSol). A dupla avançou para o segundo turno contra a chapa liderada pelo então prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), e seu vice, Ricardo Nunes (MDB), que atualmente ocupa o cargo de prefeito. Boulos acabou sendo derrotado por Covas por uma diferença de 1 milhão de votos.
Para as eleições de 2022, inicialmente Boulos planejava concorrer ao governo de São Paulo, porém, em um acordo com Lula, abriu mão da disputa para unir forças na coligação em torno da candidatura de Fernando Haddad (PT), em troca do apoio petista para uma nova tentativa de se eleger prefeito em 2024. Neste mesmo ano, Boulos foi eleito deputado federal com mais de 1 milhão de votos, sendo o mais votado no estado.
A postura de Boulos ao aceitar ser o candidato apoiado pelo PT nestas eleições enfrentou resistência interna no partido, especialmente de uma ala ligada a Jilmar Tatto, que concorreu à Prefeitura em 2020 e obteve 8,6% dos votos, ficando em sexto lugar entre 13 candidatos. Alguns petistas acreditavam ser importante lançar um candidato do PT, visto que o apoio a Boulos significaria a ausência pela primeira vez de um candidato do PT como líder na disputa municipal.
Essa resistência foi superada quando Lula articulou o retorno de Marta Suplicy ao PT, que na época era secretária de Relações Internacionais na gestão de Nunes na Prefeitura, para concorrer como vice na chapa de Boulos.
A campanha de Boulos tem enfatizado sua candidatura como uma continuação das administrações progressistas na cidade, representadas pelos governos de Erundina, Marta e Haddad. A estratégia tem buscado nacionalizar a campanha, reforçando a polarização entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoia a reeleição de Nunes, mas vê muitos de seus seguidores apoiando a candidatura de Pablo Marchal (PRTB).
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