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Carlos Casseb, que ocupa o cargo de presidente do Banco do Brasil, se reuniu hoje à tarde com o presidente Lula e formalizou seu pedido de renúncia. A revista IstoÉ o acusou de movimentar fundos em uma conta internacional não declarada às autoridades fiscais brasileiras. Além disso, ele está envolvido na controvérsia da aquisição, pelo banco, de R$ 70 mil em ingressos para um evento de angariação de fundos para o PT.
O presidente Lula optou por não aceitar a renúncia por duas possíveis razões:
- Lula é conhecido por sua sensibilidade, como costuma dizer um de seus amigos;
- Ao aceitar a renúncia, ele estaria indiretamente concordando com a implicação de que o presidente do Banco do Brasil cometeu falhas – pelo menos uma delas prejudicial ao PT.
O responsável direto pela compra dos ingressos para o evento foi o diretor de Marketing e Comunicação do banco, Henrique Pizzolato. Ele deve sua posição ao tesoureiro do PT, Delúbio Soares (um nome a ser lembrado), que também indicou Ivan Guimarães, coordenador financeiro da campanha de Lula, para a presidência do Banco Popular, uma subsidiária do Banco do Brasil.
O governo de Lula enfrenta uma situação delicada. Seus maiores desafios estão em suas próprias fileiras.
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