Vídeo desmente presidente da Apae preso por desaparecimento de mulher

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São Paulo — O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Bauru, Roberto Franceschetti Filho, foi temporariamente preso devido ao desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos. Durante seu depoimento à Polícia Civil, Franceschetti Filho foi desmentido por um vídeo.

No seu relato, Franceschetti Filho omitiu o encontro com Cláudia no dia em que ela desapareceu em 6 de agosto. Entretanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram os dois juntos no mesmo carro naquele dia. As autoridades tratam o desaparecimento como um caso de homicídio.


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Claudia e Roberto em reunião da Apae dias antes do desaparecimento da secretária-executiva

Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos
Veículo em que ela foi vista pela última vez foi encontrado
Polícia encontrou imagens em que Roberto é visto com Claudia no carro

No carro em que Roberto Franceschetti Filho e Claudia Regina da Rocha Lobo foram vistos juntos, foram encontrados vestígios de sangue humano e um estojo de arma. A descoberta levantou suspeitas sobre o paradeiro e segurança dos dois individuos.

Roberto, com 36 anos, e Claudia, com 55 anos, estavam juntos em diferentes situações antes do desaparecimento da secretária-executiva. Fotos divulgadas mostram os dois participando de reuniões e eventos juntos, o que aumenta o mistério em torno do caso.

Um dos momentos capturados pelas câmeras foi a última vez que Claudia foi vista, saindo de um veículo que mais tarde foi identificado como o mesmo em que vestígios suspeitos foram encontrados. A polícia analisou imagens que mostram Roberto na companhia de Claudia dentro do carro, enquanto investiga a relação entre os dois.

O veículo foi localizado pelas autoridades, coincidentemente sendo o local também onde foi vista pela última vez. Essa conexão entre o desaparecimento de Claudia e a descoberta de evidências no carro adiciona complexidade às investigações em curso. A presença de sangue humano e um estojo de arma no veículo contribui para a gravidade do caso.

Diante da situação, a polícia intensificou os esforços para elucidar o desaparecimento de Claudia e a possível relação com os vestígios encontrados no carro. A colaboração da mídia e da população local pode desempenhar um papel crucial na resolução do mistério, incentivando testemunhas a se manifestarem com informações relevantes.

Acompanhar as atualizações sobre o caso se torna essencial para compreender o desenrolar das investigações e apoiar a resolução do desaparecimento de Claudia e as circunstâncias desconhecidas que envolvem o sangue humano e o estojo de arma encontrados no carro. A busca por respostas segue em andamento, com a esperança de trazer luz a essa situação preocupante.Em um julgamento de custódia ocorrido na última sexta-feira (16/8), a prisão foi mantida pela Justiça. O juiz Fábio Correia Bonini afirmou em sua decisão que “o investigado estava próximo ao local onde o carro da vítima foi abandonado, no mesmo horário em que câmeras de segurança registraram o abandono do veículo”.

Vestígios de sangue humano e um estojo de pistola calibre 380 foram encontrados pela Polícia Civil no carro em que o presidente da entidade estava com Cláudia.

Há suspeitas de homicídio baseadas em um documento policial obtido pelo Metrópoles. As autoridades encontraram imagens de Cláudia estacionando um GM Spin ao lado de um terreno, sendo que Roberto Franceschetti Filho sai do banco do passageiro para assumir a direção, enquanto Cláudia entra no banco de trás. Foi exatamente no banco traseiro onde foram encontrados os principais vestígios de sangue, conforme laudo pericial.

O estojo de calibre 380 descoberto no veículo ocupado pelo suspeito e pela vítima é compatível com a arma apreendida na residência de Franceschetti. A pistola estava guardada em um cofre sem munição, com três carregadores, uma cartela nova de munições e três projéteis.

A análise do histórico de chamadas do telefone de Roberto revela movimentações “em locais isolados e na Rodovia Bauru-Arealva”, junto com a presença do presidente da Apae na região onde o veículo foi abandonado na Vila Dutra, minutos após o abandono do carro.

Além disso, o telefone celular, Apple Watch e o veículo do investigado foram apreendidos para análise de rota na data do crime e de possíveis evidências internas.

Entenda o caso: No dia 6 de agosto, imagens de câmeras de segurança mostram Cláudia saindo do prédio do escritório administrativo da entidade com um envelope em direção ao mesmo carro, uma Spin branca. Foi o último dia em que a funcionária foi vista. Ela saiu sozinha, sem documentos e celular, dizendo a outra colaboradora da Apae que resolveria questões de trabalho. Segundo o delegado Cledson Nascimento, o celular foi deixado para trás possivelmente para impossibilitar o rastreamento de Cláudia.

Em um vídeo, é possível observar Cláudia caminhando em direção ao veículo da instituição: [Ver vídeo aqui](https://cdn.jwplayer.com/players/049FlJWe-UoHZWlYw.html).As autoridades policiais estão investigando o desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, e a possível ligação com Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da Apae de Bauru, que foi detido. O delegado Cledson Nascimento afirmou que a prisão aconteceu após o envolvimento de Roberto ser constatado. Ele disse: “Provavelmente ela o pegou numa outra região da cidade”. As motivações do crime ainda não foram divulgadas devido ao sigilo das investigações.

A Apae de Bauru se manifestou em relação ao caso em uma nota divulgada recentemente. A entidade informou que se surpreendeu com a notícia do envolvimento de Roberto no desaparecimento de Claudia Lobo, funcionária da instituição. A presidente Maria Amélia Moura Pini Ferro esclareceu que o fato não possui relação com os serviços prestados pela Apae. Em nota assinada pela nova presidente, a entidade lamentou a situação e ressaltou que todo corpo diretivo tem colaborado com as autoridades.

Após o desaparecimento de Claudia Lobo, Roberto Franceschetti Filho assinou uma nota expressando pesar pela situação. O então presidente da Apae afirmou que a direção da instituição estava empenhada em ajudar nas buscas junto às autoridades competentes. A Apae também ofereceu apoio à família da funcionária desaparecida, disponibilizando um número de telefone para quem tivesse informações relevantes para contribuir na localização.

A defesa de Roberto Franceschetti Filho, procurada pelo Metrópoles, informou que ele ainda não prestou depoimento sobre o caso e não teve acesso ao conteúdo da investigação. Como o inquérito policial está sob segredo de Justiça, o advogado não pode fazer comentários sobre as investigações em andamento. A situação segue sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes e pela Apae de Bauru.

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