A docente que foi feita refém por um estudante de 16 anos na Escola Classe 16 de Planaltina (DF) conseguiu reverter a situação ao tomar a faca que o adolescente utilizava como arma durante um momento de distração dele.
Um vídeo divulgado pela coluna Na Mira do Metrópoles registra todo o ocorrido. A professora estava na sala dos professores quando o adolescente a aborda, segurando-a pelo pescoço.
Posteriormente, com policiais e bombeiros negociando a soltura da professora do lado de fora da sala, as imagens mostram o adolescente apoiado em uma parede, segurando a mulher com um braço e utilizando a mão direita para pressionar a faca em seu pescoço. Em um determinado momento, ele transfere a faca para a mão esquerda e utiliza a direita para pegar uma garrafa d’água e dar um gole.
Nesse momento, a professora age com rapidez. Ela pega a faca da mão esquerda do aluno e a lança para longe. Logo em seguida, os agentes de segurança entram em ação e rendem o menor de idade.
Confira o vídeo abaixo:
Após a apreensão, o jovem foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) 1, na Asa Norte. A professora sofreu ferimentos no rosto e no pescoço, sendo levada ao Hospital Regional de Planaltina (HRP) em estado de choque, segundo informações da PMDF.
O rapaz havia se matriculado na escola no início do ano, porém frequentou apenas uma aula no primeiro semestre. Ele era aluno do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), estudava à noite e compareceu às aulas na segunda (19/8) e terça-feira (20/8).
Em entrevista ao Metrópoles, a direção da instituição de ensino mencionou que o adolescente, estudante do período noturno, não apresentava indícios de comportamento criminoso. Wellington Mesquita, diretor da escola, de 56 anos, compartilhou que o estudante nunca demonstrou conduta inadequada, o que o colocava acima de suspeitas. “Ele aparentava ser calmo. Entrei em contato com um de seus professores e o educador afirmou que o aluno era tranquilo. Ainda estamos todos chocados e surpresos”, declarou o gestor.
O segundo-tenente da PMDF, Saulo Theles, afirmou que o jovem disse aos policiais estar sob efeito de cocaína e dever cerca de R$200 a traficantes da região de Planaltina. Além disso, o adolescente relatou ter se mudado do estado do Piauí para viver com o tio em Planaltina há dois anos. “Ele apresentava discurso desconexo”, descreveu a autoridade.Um incidente na cidade de Planaltina, no Distrito Federal, causou pânico em uma escola local. Um adolescente de 15 anos invadiu as dependências da instituição e manteve uma professora como refém. A situação só foi controlada com a intervenção da polícia, que conseguiu negociar a liberação da refém e a rendição do jovem infrator.
Neste episódio tenso, as autoridades locais agiram rapidamente para garantir a segurança de todos os envolvidos. Após a negociação bem-sucedida, o adolescente foi detido e encaminhado para prestar esclarecimentos às autoridades competentes. A polícia atuou com profissionalismo e eficácia para resolver a situação sem maiores incidentes.
Felizmente, não houve mais feridos no ocorrido, e os pais dos estudantes foram prontamente contatados pelos gestores da escola para buscar seus filhos no colégio. O susto e o medo foram sentimentos compartilhados por todos que estiveram presentes no momento do ocorrido. Professores e funcionários se viram surpreendidos com a situação, tendo que evacuar as salas de aula e se reunir na quadra da escola, aguardando informações.
Uma testemunha relatou à imprensa local a tensão vivida durante o episódio. O desenrolar dos acontecimentos se espalhou rapidamente entre os pais e responsáveis, que se aglomeraram na porta da escola em busca de notícias sobre as crianças. A comunidade escolar demonstrou união e solidariedade em meio à adversidade, mostrando que juntos são mais fortes em momentos difíceis.
A repercussão do incidente levantou questões sobre a segurança nas escolas e a importância de medidas preventivas para evitar situações como essa. A colaboração entre a polícia, a escola e a comunidade foi fundamental para lidar com a crise e garantir que o desfecho fosse o mais seguro possível.
Eventos como esse servem de alerta para a necessidade de promover um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos. A resposta rápida e coordenada das autoridades envolvidas foi essencial para preservar a integridade de todos os envolvidos e evitar maiores danos. Após o ocorrido, é fundamental que sejam tomadas medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.A vendedora Marileia Costa, de 44 anos, agiu rapidamente ao ser informada pela diretoria da escola e correu para buscar suas filhas. Mesmo sem detalhes sobre a situação na escola, ela ouviu de alguns colegas que o invasor buscava dinheiro para quitar dívidas ligadas a drogas, porém sem confirmação. Com duas filhas, uma de 11 e outra de 6 anos, Marileia teve que se apressar, chegando a mancar para garantir a segurança das crianças, mas agora sente-se mais tranquila.
Jeane dos Santos, 44, mãe de um menino de 10 anos e administradora, enfatiza a necessidade de mais segurança nas redondezas da EC 16. Para ela, se medidas não forem tomadas, incidentes como esse se tornarão mais frequentes. Jeane também destaca que as crianças costumam ir e voltar da escola sozinhas, e que esse fato poderia ter resultado em uma tragédia hoje se não fosse contido a tempo.
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