Um levantamento recente da pesquisa Quaest, divulgado hoje (11/9), revela que nas eleições para prefeito da capital paulista, é possível que nenhum candidato de esquerda avance para o segundo turno.
Com exceção das eleições de 2016, quando João Doria (PSDB) foi eleito no primeiro turno, sempre houve uma candidatura de esquerda avançando para a segunda rodada de votações em São Paulo desde a redemocratização.
Os resultados da pesquisa Quaest divulgados hoje indicam um crescimento significativo do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, e do influenciador Pablo Marçal (PRTB). Apesar de estarem tecnicamente empatados com o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), eles ultrapassaram Boulos em números absolutos.
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Marina Helena (Novo) realizou um protesto em frente à TV Bandeirantes após ter sido excluída do primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Guilherme Boulos (PSol) durante comício, foi registrado em imagens por Leandro Paiva/Divulgação Boulos.
Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, divulgando material de campanha, conforme registros da Campanha Ricardo Nunes.
O influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi visto em uma agenda de campanha, de acordo com a reprodução divulgada.
José Luiz Datena (PSDB), candidato, foi flagrado em campanha no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, pelas lentes de William Cardoso/Metrópoles.
Tabata em conversa com uma eleitora, foi fotografada por Jessica Bernardo/Metrópoles.
Marina Helena (Novo) promoveu um protesto na porta da TV Bandeirantes após ter sido excluída do primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, conforme divulgado pelo Partido Novo.Nunes tem demonstrado um aumento nas últimas pesquisas desde o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, onde ele domina a maior parte do tempo disponível. Dos 10 minutos destinados aos candidatos, mais de seis são exclusivos do atual prefeito.
Por outro lado, Marçal, mesmo sem utilizar a televisão, tem conseguido alcançar os eleitores por meio de sua extensa presença nas redes sociais. Segundo a pesquisa Quaest desta quarta-feira, ele aparece pela primeira vez liderando o levantamento espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são fornecidos aos entrevistados.
Em um período de duas semanas, o influenciador viu sua porcentagem na pesquisa espontânea subir de 10% para 15%, enquanto Boulos, quem liderava o nicho desde junho, oscilou de 12% para 14% – considerando que a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Por sua vez, Nunes, que estava com 8% há duas semanas, também apresentou crescimento, atingindo 13% no novo cenário.
Enquanto Boulos tem se mantido estagnado em outros levantamentos ou apresentando oscilações negativas nas pesquisas, ele já admitiu publicamente o risco de não chegar ao segundo turno na capital paulista.
“Em todas as eleições até hoje, desde a redemocratização, o campo progressista ou de esquerda sempre chegou ao segundo turno, vencendo ou ficando em segundo lugar”, declarou em entrevista à Sabatina Folha/Uol.
Na prática, a campanha acendeu o sinal de alerta e acionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para gravar um novo material a ser utilizado por Boulos na televisão.
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