Um militar foi à quadra onde fica a residência funcional do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para sequestrá-lo, no final de 2022, aponta relatório da Polícia Federal. Com o codinome “Gana”, o agente participou de uma operação clandestina com participação de Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A PF prendeu nesta terça-feira (19/11) militares envolvidos num plano para assassinar o magistrado, além do presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
De acordo com a Polícia Federal, seis militares do Exército participaram dos preparativos para sequestrar e matar Moraes. A maioria deles adotou nomes de países para evitar identificação. Os diálogos obtidos pela PF mostram que o grupo se organizou para investir contra o magistrado no dia 15 de dezembro.
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Diálogo do militar com codinome Gana, que foi às imediações da casa do ministro do STF Alexandre de Moraes
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Diálogo do militar com codinome Gana, que foi às imediações da casa do ministro do STF Alexandre de Moraes
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Dialogo de militares sobre a operação “Copa 2022”, para monitorar o ministro do STF Alexandre de Moraes
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Dialogo de militares sobre a operação “Copa 2022”, para monitorar o ministro do STF Alexandre de Moraes
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Mauro Cid e mais colegas do Exército se referiram ao ministro do STF Alexandre de Moraes como “professora”
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O tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira
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Mauro Cid foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro durante todo o governo
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General Mario Fernandes visitou Mauro Cid na prisão ao lado de Pazuello em maio de 2023
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O general Mario Fernandes
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“Conforme exposto, de acordo com as mensagens analisadas, Gana estava inicialmente no final do bairro Asa Sul. Em uma das mensagens ele diz: ‘Andei a Asa Sul inteira’. Nesse sentido, os dados obtidos pela investigação confirmaram que o ministro Alexandre de Moraes, em dezembro de 2022, tinha residência funcional [no local]”, diz um trecho do relatório da PF.
O documento continua: “Ou seja,
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