Militares investigados pela PF sobre trama golpista e urnas ficam fora de lista de indiciados

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A Polícia Federal investigou militares e um empresário em relação a uma trama golpista e ataques ao sistema eleitoral, porém eles não foram indiciados. Após a conclusão do inquérito, 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram indiciadas. O caso será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e encaminhado para a PGR.

Os militares deixados de fora da lista de indiciados são o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, o general Luiz Eduardo Ramos, o coronel Jean Lawand Júnior e o empresário Eder Balbino. Bezerra foi preso na operação Contragolpe, suspeito de participar de um grupo que planejava atentar contra autoridades. Ramos e Lawand foram investigados por envolvimento em ações golpistas, mas não foram indiciados.

A investigação identificou que Bezerra e Ramos tinham ligações com grupos suspeitos de atividades ilegais envolvendo o presidente Lula, vice-presidente Geraldo Alckmin e Moraes. A PF dividiu os suspeitos em seis grupos, incluindo desinformação, incitação militar ao golpe e apoio operacional às ações golpistas.

Ramos teve contato com Marcelo Abrieli para discutir possíveis fraudes eleitorais. Lawand pediu a Mauro Cid para que Bolsonaro desse um golpe. Balbino, conhecido como o “gênio de Uberlândia”, foi contratado para questionar a segurança das urnas eletrônicas. O empresário foi alvo de busca e apreensão durante a operação Tempus Veritatis, que visava desmantelar a trama golpista.

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