São Paulo – Após a morte de uma mulher de 31 anos em decorrência de complicações de uma hidrolipo realizada em uma clínica no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) destacou a importância da relação entre médico e paciente para o sucesso de qualquer procedimento médico.
No caso em questão, a paciente contratou o procedimento via redes sociais e conheceu o médico apenas no dia da cirurgia. Durante o procedimento, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória na clínica e acabou falecendo. A lipoaspiração seria feita nas costas e no abdômen.
O Diretor de Comunicação Nacional da SBCP, o cirurgião plástico Daniel Regazzini, ressaltou a importância de uma avaliação completa do paciente, exames laboratoriais e de imagem, seguindo as técnicas regulamentadas para garantir a segurança do procedimento.
De acordo com o porta-voz, a cirurgia pode ser realizada em ambiente hospitalar ou em clínicas preparadas para lidar com complicações.
Após a parada cardiorrespiratória, o Samu foi acionado, porém a paciente já estava sem vida ao chegar ao hospital. A embolia pulmonar foi apontada como a causa provável da morte.
Segundo a defesa do médico, a paciente passou por exames prévios e assinou um termo de consentimento que descrevia os riscos do procedimento, incluindo a embolia pulmonar como uma possível complicação fatal.
O procedimento da hidrolipo, conhecido também como lipoaspiração tumescente, remove gordura localizada em diversas partes do corpo, como abdômen, quadris, coxas e nádegas.
Para realizar a cirurgia, a clínica deve atender aos requisitos do Conselho Federal de Medicina, sendo necessária estrutura adequada para lidar com intercorrências dos pacientes. Além disso, é importante verificar o currículo do profissional e se informar sobre a clínica ou consultório. A confiança no profissional é fundamental para a segurança do paciente.
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