No último encontro em Brasília, analistas e jornalistas se reuniram para um almoço onde a principal atração eram as especulações políticas. Um dos temas debatidos foi sobre as possíveis ações do senador Davi Alcolumbre após sua reeleição para a presidência do Senado. Além disso, foi consenso que o final de 2024 será desafiador, com votações importantes no Congresso Nacional.
Duas situações claras indicam que o governo enfrentará desafios políticos delicados: a falta de liberação para execução de emendas no Congresso e a regulamentação do pagamento das emendas parlamentares. Isso pode impactar a relação do governo com o Legislativo nos próximos anos.
Diante das incertezas, surge a questão de como o presidente Lula fortalecerá sua base para o restante do mandato. A antecipação da reforma ministerial é uma das possíveis ações imediatas, com pressões em ministérios como Saúde, Agricultura e Casa Civil. No entanto, existe um impasse sobre o apoio do Congresso a Lula e a necessidade de reformas antes das eleições de fevereiro.
Com a possibilidade do centro político ganhar mais espaço, inclusive em áreas reservadas por Lula, como a Saúde, surge a dúvida sobre a garantia de aprovação da agenda fiscal e a recomposição do orçamento do Executivo.
Em meio às discussões, foi acordado que a relação entre Lula e o Congresso não deve mudar muito em relação ao cenário atual, mesmo com alguns apontando que o presidente não está se saindo bem politicamente.
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