A Polícia Federal identificou Jair Bolsonaro como peça central em um plano para abolir o Estado Democrático de Direito no Brasil. Investigadores afirmam que Bolsonaro tinha plena consciência e participação ativa em ações clandestinas, como a promoção de narrativas contra o sistema eleitoral e reuniões para desacreditar as eleições de 2022. Ele teria recebido e ajustado uma minuta do golpe, elaborada por assessores próximos.
O documento incluía medidas como a prisão de ministros do STF e do presidente do Senado, bem como a convocação de novas eleições. Após ajustes, ficou decidida a prisão do ministro Alexandre de Moraes e a realização de um novo pleito, de acordo com mensagens de celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens.
Bolsonaro teria convocado comandantes das Forças Armadas para discutir o documento e garantir apoio militar. Alguns líderes, como o comandante do Exército Freire Gomes, resistiram à ideia, mas o general Estevam Theóphilo aceitou o plano caso um decreto fosse assinado.
A investigação revelou um plano articulado para subverter a ordem democrática, que teria começado durante o mandato de Bolsonaro. As autoridades continuam analisando o caso, com possíveis desdobramentos legais para o ex-presidente e seus aliados.
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