A direita que se auto intitula civilizada tem a chance de provar sua civilidade mais uma vez. Em 2018, apoiou a eleição de Bolsonaro acreditando que ele respeitaria a Constituição. Infelizmente, não foi bem assim.
Com apenas um ano e quatro meses no cargo, Bolsonaro apoiou publicamente manifestantes que pediam a volta da ditadura. Em vez de repreendê-los, ele os exaltou, afirmando que “a época da patifaria acabou” e que o “povo está no poder”.
O presidente, em vez de buscar pessoas competentes, cercou-se de auxiliares militares e, consequentemente, a política se misturou com os quartéis, resultando em consequências prejudiciais.
Embora parte da direita tenha percebido o erro, muitos apoiaram a reeleição de Bolsonaro, que por pouco não se concretizou. Agora, diante dos problemas enfrentados pelo presidente, é hora da direita mostrar seu posicionamento.
Com o Estado Democrático de Direito ameaçado, o Brasil esteve à beira de um golpe, que poderia ter sido evitado apenas por um fio. A situação mostrou a fragilidade da democracia no país e a urgência de definir um posicionamento claro diante do atual governo.
Diante das acusações, das denúncias e da situação caótica em que o país se encontra, não há como se isentar. É preciso escolher um lado. Bolsonaro não é apenas um problema dos que o elegeram, mas de toda a sociedade que sofre com as consequências de seu governo desastroso e reacionário.
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