Autoridades de mais de 60 países se uniram em uma megaoperação no Pacífico que resultou na apreensão de 225 toneladas de cocaína, desmantelando novas táticas de transporte da droga. A ação, chamada de “Orion”, envolveu países como Estados Unidos, Brasil, Espanha e Holanda, e totalizou 1.400 toneladas de substâncias ilícitas apreendidas.
Durante a operação, um semissubmersível foi capturado transportando cocaína da Colômbia para a Austrália, indicando uma nova rota de tráfico de drogas com uso de embarcações de alta tecnologia. Com a possibilidade de autonomia na travessia, esses semissubmersíveis representam uma ameaça crescente no tráfico internacional de drogas.
Além disso, a operação revelou alianças entre grupos criminosos de várias regiões, incluindo México, Brasil, Colômbia, Equador e Peru, bem como conexões com máfias europeias e oceânicas. Mais de 400 pessoas foram detidas durante a operação, com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
Os dados da ONU mostram que a Colômbia continua sendo o maior exportador de cocaína do mundo, com sua produção aumentando em 53% em 2023, atingindo 2.600 toneladas anuais. O valor da cocaína na Austrália chega a US$ 240 mil por quilo, enquanto nos Estados Unidos varia entre US$ 33 mil e US$ 40 mil.
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