Dois generais e um coronel do Exército Brasileiro, indiciados pela Polícia Federal (PF) por participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, visitaram Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na prisão. Os militares foram citados no relatório da PF entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 21 de novembro.
O general Mario Fernandes, preso na Operação Contragolpe em 19 de novembro, esteve no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília, onde Cid estava detido, em 11 de maio de 2023, acompanhando o ex-ministro da Saúde Pazuello.
Outros dois oficiais indiciados que visitaram Cid na prisão foram o general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira e o coronel Cleverson Ney Magalhães, que estiveram juntos no local em 16 de maio de 2023.
O general Theophilo, ex-comandante militar da Amazônia e ex-comandante de Operações Terrestres do Exército, é apontado pela PF como um dos envolvidos no planejamento do golpe militar e participante de reuniões com Bolsonaro e altos oficiais em novembro de 2022.
O coronel Cleverson, ex-subordinado de Theophilo, também foi investigado e negou participação no suposto golpe. Mauro Cid foi preso em maio de 2023 no contexto das investigações sobre uma fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e familiares.
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