Um erro médico chocou a pequena comunidade de Argolo, em Nova Viçosa, no último domingo, dia 24 de novembro. O corpo de Wanderson Santos Sobrinho, 43 anos, vítima de homicídio, foi liberado para velório sem ter passado por necropsia no Instituto Médico Legal (IML).
O crime ocorreu em Argôlo, onde a vítima foi agredida fatalmente. Após o socorro e a confirmação do óbito, o corpo foi entregue à família, que iniciou os preparativos para o velório. A Polícia Civil, ao ser informada do acontecido, constatou a falha no procedimento.
A liberação do corpo sem a realização da necropsia é ilegal e pode acarretar em sérias consequências, como a impossibilidade de determinar com precisão a causa da morte e a perda de evidências cruciais para a identificação dos responsáveis pelo crime.
O coordenador da Macro Região Extremo Sul da Polícia Técnica, Éder Amorim, ressaltou a importância da necropsia para esclarecer a causa da morte e reunir provas que auxiliem nas investigações. Ele enfatizou que liberar corpos de vítimas de morte violenta para velório sem autorização do IML é proibido e acarreta em possíveis punições.
A Polícia Civil está investigando a situação para identificar os responsáveis pelo erro médico e esclarecer os autores do homicídio. O corpo de Wanderson Santos Sobrinho foi transferido do velório e encaminhado ao IML de Teixeira de Freitas para realizar a necropsia.
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