Exército investiga possível uso de viaturas em trama golpista e checa movimentação de armas
O Exército está conduzindo uma investigação interna para verificar se viaturas de batalhões de Goiânia foram utilizadas por militares em uma trama golpista no final de 2022, após a eleição de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL). As suspeitas foram levantadas pela Polícia Federal.
O Comando de Operações Especiais, liderado pelo general Andrelucio Ricardo Couto, está encarregado da apuração, que abrange todos os batalhões subordinados.
Além disso, o Exército também analisou os registros de entrada e saída de armas dos batalhões de Goiânia, especialmente do 1º Batalhão de Ações de Comandos, devido ao plano de um general da reserva de utilizar armamento exclusivo do Exército para atacar autoridades.
Apesar de não haver indícios de saída irregular de armas dos quartéis durante o período da trama golpista, o Exército abriu uma investigação administrativa para verificar o uso regular das viaturas.
As suspeitas surgiram depois que a Polícia Federal identificou um Fiat Palio, de cor preta, que percorreu os mesmos trajetos entre Goiânia e Brasília que o carro do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, um dos integrantes do grupo envolvido na trama golpista.
A investigação tenta descobrir a identidade dos suspeitos e investiga outras viaturas do Exército que fizeram o trajeto entre Goiânia e Brasília nos últimos meses de 2022.
A Polícia Federal também investigou a compra de créditos para celulares usados pelos suspeitos em uma farmácia de Brasília, em outubro, como parte das medidas para identificar os envolvidos na trama contra autoridades.
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