O deputado americano Matt Gaetz desistiu de buscar a aprovação do Senado para se tornar o procurador-geral de Justiça dos Estados Unidos após um escândalo sexual vir à tona. A escolha de Trump para o cargo, que precisaria da aprovação da maioria dos senadores, foi duramente criticada devido ao envolvimento de Gaetz em casos de má conduta sexual, não contando com o apoio nem mesmo de seu próprio partido.
Trumpista fiel, Gaetz é conhecido por ser um incendiário da extrema direita republicana no Congresso. Ele foi investigado pelo Departamento de Justiça por supostas relações sexuais com menores de idade e tráfico sexual, embora as acusações não tenham sido formalizadas por falta de provas. Além disso, estava sendo investigado pelo comitê de ética da Câmara por alegações de má conduta sexual, uso de drogas ilícitas e outras violações éticas.
Após a desistência de Gaetz, Trump indicou Pam Bondi, ex-procuradora-geral da Flórida, para o cargo de procuradora-geral dos Estados Unidos. Aliada de longa data do ex-presidente, Bondi foi presidente do America First Policy Institute, um grupo de reflexão formado por antigos funcionários da administração Trump.
No anúncio, Trump destacou a atuação de Bondi como procuradora-geral da Flórida, ressaltando sua luta contra o tráfico de drogas e a redução das mortes por overdose de fentanil. A indicação de Bondi é vista como uma tentativa de Trump de trazer uma figura mais alinhada ao seu governo para o Departamento de Justiça, reforçando a importância estratégica desse cargo em direcionar as posições legais do governo em questões críticas.
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