Hoje, quinta-feira (28), é o terceiro dia do julgamento de três ex-policias rodoviários federais acusados da morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos. O júri popular de Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia teve início na última terça-feira (26).
Os réus são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado, estando presos desde 14 de outubro de 2022. Foram demitidos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por ordem do Ministro da Justiça em agosto de 2023.
Neste terceiro dia de julgamento, estão previstos depoimentos da viúva de Genivaldo, Maria Fabiana, e outras quatro testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal e pela acusação.
O júri, presidido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, ocorre no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância, cidade localizada a 32 km do local do crime.
Até o momento, seis pessoas foram ouvidas, incluindo parentes da vítima, testemunhas e peritos. O conselho de sentença é composto por quatro homens e três mulheres, com a previsão inicial de duração do júri popular de sete dias.
Genivaldo Santos faleceu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo na BR-101, no município de Umbaúba.
As defesas dos acusados apresentam argumentos de inocência, ressaltando que seguiram protocolos da PRF, questionando a tipificação dos crimes e declarando que não houve dolo no ocorrido, nem participação em atos de tortura.
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