Kátia Bacelar, ex-presidente do PL Mulher da Bahia e suplente de deputada estadual pelo partido, pediu que seja aberto um processo disciplinar contra a deputada federal Roberta Roma e o presidente do PL em Salvador, João Neto. Kátia é irmã do deputado federal Jonga Bacelar, que está enfrentando um processo interno para deixar o PL.
A solicitação de Kátia se baseia nas acusações de infidelidade partidária que foram incluídas em um processo para cassar o mandato de Jonga e dos deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro. Os três primeiros são alvo da ação por serem apoiadores dos governos federal e estadual, e o último por ter se posicionado contra o partido nas eleições municipais em Barreiras.
O processo foi iniciado pelo presidente do PL de Itabuna, Comandante Rangel, e aceito pelo líder do partido no Estado, João Roma. Kátia afirmou: “Parece haver perseguição contra membros do partido, pois não há uma avaliação equitativa para todos. São dois pesos e duas medidas”.
Kátia também mencionou que a deputada federal Roberta Roma fez campanha este ano em cidades do interior utilizando material de campanha vinculado às principais lideranças do PT e da base governista na Bahia. O mesmo teria sido feito pelo presidente do PL em Salvador. No entanto, a conduta de nenhum dos dois foi questionada até o momento.
O site teve acesso a materiais de campanha em que Roberta Roma aparece ao lado de figuras importantes do PT, como o governador Rui Costa, o senador Jaques Wagner, e o ex-presidente Lula, e também documentos que ligam o presidente do PL em Salvador, João Lages, ao apoio de candidatos do PT. Kátia destacou que os deputados em processo de expulsão sempre trabalharam em busca de melhorias para a população baiana, sem que suas condutas fossem questionadas pela direção estadual do partido.
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