A guerra na Ucrânia entra em seu terceiro inverno consecutivo com um padrão recorrente: a falta de energia elétrica. Desde o desafiador inverno de 2022, a Rússia tem atacado a infraestrutura energética ucraniana, privando milhões de pessoas de eletricidade e acesso a serviços básicos essenciais. Em meio a uma guerra híbrida, a população sofre com a interrupção de atividades cotidianas como comunicação, cuidados médicos e acesso a serviços como farmácias e supermercados.
A Rússia, ciente da severidade dos invernos na região, utiliza o frio e a escuridão como arma de guerra. Com a proximidade de um novo inverno, a população de Kiev se vê privada de acesso à energia elétrica devido a intensos ataques russos. O Kremlin justifica os ataques como resposta a supostas provocações ucranianas com armamentos fornecidos pelos Estados Unidos e Reino Unido.
Enquanto os russos seguem com sua estratégia de enfraquecer a Ucrânia, o país se vê forçado a concentrar seus recursos na reconstrução de sua infraestrutura danificada. Com a chegada iminente de Donald Trump às negociações no início de 2025, Vladmir Putin parece determinado a manter a estratégia bem-sucedida dos invernos anteriores para garantir suas demandas. Do lado ucraniano, a escassez de armamentos e soldados indica que o próximo inverno será mais uma batalha difícil a ser enfrentada com resiliência pela população ucraniana.
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