O médico responsável pela hidrolipo que resultou na morte de Paloma Lopes Alves, de 31 anos, em São Paulo, já foi processado pelo menos 20 vezes por danos morais devido a erros médicos.
Em um desses casos, a Justiça condenou o médico ao pagamento de R$ 50 mil a uma paciente que alegou ter tido complicações após uma abdominoplastia e lipoescultura realizadas por ele.
A paciente percebeu sinais de complicações após a cirurgia, mas foi orientada a esperar. Posteriormente, ao buscar ajuda médica, foi diagnosticada com necrose e uma infecção grave.
No processo de recuperação, a mulher perdeu o umbigo e ficou com cicatrizes na barriga, pedindo uma indenização de quase R$ 200 mil.
O médico contestou a versão da paciente, alegando que alertou sobre os riscos e prestou assistência durante a complicação.
Após uma parada cardiorrespiratória durante a hidrolipo, Paloma foi encaminhada a um hospital, mas não resistiu e faleceu. A clínica onde ocorreu o procedimento não tinha licença sanitária.
A paciente contratou o procedimento por redes sociais e efetuou o pagamento por transferência bancária. Após o ocorrido, a clínica desativou as redes sociais e o caso foi registrado na polícia.
A hidrolipo é um procedimento estético invasivo para remoção de gordura localizada, geralmente realizado em pessoas próximas ao peso ideal. O Conselho Federal de Medicina estabelece critérios para realização do procedimento em locais adequados e com profissionais qualificados.
Comentários Facebook