O militar Ronald Ferreira de Araújo Júnior tinha receio de assinar uma carta pró-Golpe de Estado por medo de ser investigado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo a PF, Araújo Júnior, tenente-coronel, temia expor seu comandante e amigo pessoal. Ele era responsável por obter assinaturas de militares para o movimento. Em uma mensagem, ele expressou preocupação com possíveis inquéritos ilegais conduzidos por Moraes.
No dia 26 de novembro de 2022, Araújo Júnior demonstrou temor de ser alvo de investigação. Ele afirmou sua confiança na Justiça Militar e questionou se generais poderiam prejudicá-los. Em uma conversa, o militar relatou que durante uma live do Exército, um militar sugeriu que apenas coronéis assinassem o documento golpista para evitar problemas.
O tenente-coronel Cavaliere concordou com as preocupações de Araújo Júnior e mencionou a possibilidade de realizar uma chamada de vídeo com Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Eles receavam ser alvos de perseguições caso a situação não tivesse desfecho. A possibilidade de Bolsonaro deixar o cargo e Lula assumir aumentava os receios de retaliação.
Comentários Facebook