O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, se opõe a um possível cessar-fogo com o Hezbollah, considerando-o um erro histórico. Ele argumenta que interromper os conflitos no Líbano prejudicaria os interesses de Israel. Ben-Gvir, do partido de extrema direita Otzma Yehudit, afirma que votará contra qualquer proposta de cessar-fogo, destacando que isso faria Israel perder uma oportunidade histórica para eliminar a presença do Hezbollah.
Além disso, Ben-Gvir se comprometeu a persuadir outros membros do gabinete a se oporem ao acordo, enfatizando as preocupações da população do norte de Israel, que tem sido alvo de ataques. O Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também é contra o cessar-fogo, defendendo o desmantelamento do Hezbollah. Mesmo que Netanyahu tenha aceitado a proposta de cessar-fogo em princípio, isso causou divisões no governo.
Ben-Gvir nega que deixará a coalizão se o cessar-fogo for aprovado. A situação está sendo monitorada de perto, especialmente em relação à reação dos Estados Unidos, que têm sido cautelosos nas negociações sobre o conflito.
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