O bilionário Vivek Ramaswamy, conhecido como o “novo Trump”, e o empresário Elon Musk, dono da rede social X, foram escolhidos para comandar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (12/11) por Donald Trump, presidente eleito dos EUA.
Segundo Trump, os dois bilionários terão a missão de “desmantelar a burocracia, reduzir o excesso de regulamentações, cortar gastos desnecessários e reestruturar as agências federais”.
Filho de imigrantes indianos, Ramaswamy, de 39 anos, construiu sua fortuna no setor de biotecnologia e é uma figura polêmica devido a sua postura anti-imigração. Ele conquistou visibilidade em 2023 ao se destacar entre os candidatos republicanos, superando Donald Trump e Ron DeSantis em um dado momento da corrida eleitoral.
Apesar da notoriedade, Ramaswamy posteriormente retirou sua candidatura e declarou apoio a Trump. Conhecido por declarações provocativas e alinhamento com a ultradireita, ele se posiciona sempre contra direitos de imigração, aborto e combate às mudanças climáticas.
Quem é Vivek Ramaswamy?
Nascido e criado em Ohio (EUA), Ramaswamy é filho de um engenheiro e advogado de patentes e de uma psiquiatra, ambos imigrantes indianos que se mudaram para os EUA em busca de melhores oportunidades. Embora sua própria história seja ligada à imigração, ele defende uma política rígida de deportação para aqueles que entram ilegalmente no país.
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Ramaswamy é formado em biologia pela Universidade de Harvard e iniciou sua carreira empresarial no setor de biotecnologia. Em 2022, expandiu sua atuação fundando uma empresa de gestão de ativos.
Com forte discurso ultraconservador, o bilionário se apresenta como um “outsider” – alguém de fora do sistema político tradicional –, projetando uma imagem de jovem descontraído, diferente do perfil mais formal de muitos políticos de direita. Ramaswamy, que é fã de hip-hop, tenta combinar seu conservadorismo com um estilo acessível e moderno.
Ele ganhou atenção com seu livro best-seller em 2021, “Woke, Inc.”. A publicação critica grandes empresas que, segundo ele, moldam suas estratégias de negócios em torno de pautas de justiça social e sustentabilidade ambiental, temas que Ramaswamy condena. É, também, um crítico ferrenho do “movimento woke” e defende um governo com intervenções mínimas na economia e na sociedade.
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