A Polícia Federal indiciou o deputado Marcel van Hattem por atacar o delegado Fábio Schor durante um discurso na Câmara dos Deputados. Hattem acusou Schor de produzir “relatórios fraudulentos” sobre o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins. A PF considera as declarações de Hattem como calúnia e difamação, alegando que seu discurso imputou falsamente crimes ao delegado.
O deputado, por sua vez, classificou o indiciamento como “ridículo e absurdo”, mencionando o apoio de Bolsonaro e criticando a Operação Contragolpe. Hattem afirmou que não cumprirá “ordens ilegais” e descreveu o relatório da PF como “clandestino”. Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, foi preso e depois solto em meio a investigações sobre um suposto golpe de Estado.
O Partido Novo defendeu Marcel van Hattem, manifestando repúdio ao indiciamento e destacando a imunidade parlamentar garantida pela Constituição Federal. O partido considerou o indiciamento como uma ameaça à liberdade de expressão e ao livre exercício das prerrogativas parlamentares, reforçando o compromisso em não ceder a tentativas de intimidação ou censura que comprometam a independência do Poder Legislativo.
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