O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 9 votos a 2 manter a prisão do ex-jogador Robinho. O julgamento dos pedidos de liberdade da defesa foi encerrado na última terça-feira (26).
Os 11 ministros votaram, liderados pelo relator Luiz Fux. A decisão foi acompanhada por Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram pela soltura do ex-atleta.
Há duas semanas, o Supremo analisava os pedidos da defesa, questionando a legalidade da prisão determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados pediam para que Robinho respondesse em liberdade até todos os recursos serem esgotados.
No dia 22 de novembro, o STF já havia formado maioria para negar o habeas corpus. O Ministro Luiz Fux ressaltou em seu voto que não houve irregularidades na execução imediata da pena no Brasil, baseada na condenação italiana.
RELEMBRE O CASO ROBINHO
O crime ocorreu em 2013, em uma boate na Itália, enquanto Robinho jogava pelo Milan. A vítima era uma albanesa de 23 anos.
Robson de Souza foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana. Em 2022, o Ministério Público de Milão solicitou a extradição do ex-jogador, mas a legislação brasileira impede a extradição de cidadãos nativos para cumprir pena em outros países.
Por esse motivo, o STJ decidiu executar a pena de 9 anos de prisão no Brasil, atendendo ao pedido da Promotoria italiana.
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