Vanessa Martins Felix, superintendente executiva da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Distrito Federal, foi afastada do cargo após uma foto dela em frente ao Quartel General do Exército vazar. A imagem seria de 2022, quando um grupo de apoiadores do então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro acampou no local, pedindo uma intervenção militar no país.
A foto em questão foi postada por Vanessa nas redes sociais na época, mas começou a circular nesta semana, após políticos e militares serem indiciados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Na foto polêmica, Vanessa aparece segurando uma placa com os dizeres: “Nossa copa é no QG”, se referindo à Copa do Mundo que aconteceu em novembro de 2022. Na legenda, a PRF escreve que a manifestação se trata de “arbitrariedades que estão ocorrendo no país” e usa a hashtag #supremoaopovo, em provocação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
Consta no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira duas exonerações de Vanessa, que também ocupava o cargo de superintendente substituta. O caso está sendo apurado pela Superintendência da PRF no DF, que analisa possíveis medidas a serem tomadas.
Em nota, a PRF informou que não comenta casos de natureza particular e esclareceu que as nomeações e dispensas de cargos são “de livre nomeação”.
“A função de superintendente executiva é de livre nomeação e exoneração. Sua indicação, antes da respectiva nomeação, passa por análise técnica de viabilidade na corregedoria do órgão e também junto à Casa Civil, via Sistema Integrado de Nomeações e Consultas – Sinc. Por padrão, a Polícia Rodoviária Federal não comenta fatos de natureza particular de seus servidores. Atualmente, a policial citada não ocupa nenhuma função de confiança.”
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