São Paulo — O hacker, suspeito de ameaçar explodir o Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2022, foi preso nesta quinta-feira (14/11), no condomínio onde mora em Jundiaí, no interior de São Paulo.
Policiais Civis do Rio Grande do Sul foram até o endereço do suspeito, identificado como Fernando Curti, e o prenderam com apoio de agentes da DIG de Jundiaí e do GOE de Campinas.
Veja:
Segundo a delegada responsável pelo caso, Vanessa Pitrez, do Rio Grande do Sul, a princípio não há evidências que liguem o hacker com Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, homem que se explodiu na frente do STF na última quarta-feira (13/11).
Ainda de acordo a investigadora, os agentes apreenderam um computador desktop, um notebook, dois tablets, dois celulares, diversos pen drives, memórias e materiais similares, junto com o suspeito.
O próximo passo da investigação agora é analisar o conteúdo apreendido e ver se Fernando e o homem-bomba participavam dos mesmos grupos “extremistas”.
O Metrópoles apurou com a Polícia Civil de São Paulo que o homem foi preso suspeito de praticar “crimes ditos de ‘ódio’, cometidos como ânimo de continuidade e permanência, através de mensagens de conteúdo ofensivo, bem como de conotação racial e terrorismo”. Um outro homem chamado Maicon Rodrigo Delgado também era procurado pelas equipes, porém não foi localizado.
A reportagem ainda apurou que, entre as vítimas dos ataques, está uma deputada estadual chamada Bruna Liege da Silva Rodrigues.
Fernando foi preso em flagrante e levado à DIG de Jundiaí. Ele depõe neste momento.
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