Xi Jinping retorna à China para assegurar ‘estabilidade social’ após tragédias que deixaram 43 mortos

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Após uma série de tragédias que resultaram em 43 mortes em três cidades da China, o presidente Xi Jinping retorna de uma viagem à América do Sul. O governo chinês intensifica suas ações para assegurar a “estabilidade social” em meio a esses eventos trágicos. Os incidentes incluem dois atropelamentos e um ataque a faca, que geraram grande comoção no país. O primeiro incidente ocorreu em Zhuhai, na província de Guangdong, no dia 11, onde um atropelamento deixou 35 vítimas fatais. Em resposta, Xi Jinping ordenou que o motorista envolvido fosse severamente punido conforme a legislação vigente. As autoridades estão sob pressão para demonstrar que estão lidando com a situação de forma rigorosa.

Em sequência, um ataque a faca em Yixing, na província de Jiangsu, resultou na morte de oito pessoas. Além disso, um novo atropelamento em Changde, na província de Hunan, feriu várias crianças, embora não tenha havido confirmação de mortes nesse caso. Esses eventos têm gerado um clima de insegurança e preocupação entre a população. A Procuradoria-Geral da China anunciou a implementação de medidas para atender às diretrizes de Xi, incluindo a formação de uma Comissão Central de Assuntos Políticos e Legais. O foco dessas ações será a proteção da vida e a manutenção da ordem social, refletindo a urgência em restaurar a confiança pública.

Informações da polícia de Zhuhai revelaram que o motorista do atropelamento estava em coma e havia tentado se suicidar, motivado por problemas pessoais relacionados a um divórcio. Por outro lado, o autor do ataque em Yixing confessou que sua ação foi impulsionada pela frustração após não ter sido aprovado nos exames finais da faculdade. As autoridades locais tomaram medidas para minimizar as repercussões dos incidentes, retirando homenagens às vítimas em Zhuhai e removendo imagens dos eventos das redes sociais.

Um professor da Universidade Fudan comentou que esses atos podem ser vistos como uma forma de “vingança indiscriminada contra a sociedade”. Além disso, a Procuradoria e o Ministério da Segurança Pública destacaram a importância de adotar a “Experiência de Fengqiao”, um modelo que prioriza a resolução de conflitos em nível local, evitando a judicialização excessiva. Essa abordagem visa tratar as causas subjacentes dos conflitos e promover uma convivência mais pacífica entre os cidadãos.

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