O dólar encerrou estável a R$ 6,04 nesta quarta-feira (4/12), com uma queda de 0,13%. O recuo foi motivado por dados fracos de empregos e o desempenho do setor de serviços nos EUA, juntamente com a expectativa da aprovação do pacote fiscal no Brasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância de enfrentar o aumento dos juros, justificando a apresentação de medidas de ajuste fiscal. Ele mencionou que o Ministério fará uma avaliação das medidas de compensação para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra, bem como dos municípios. Será feito um balanço do arrecadado, e novas medidas serão discutidas com base nesses dados. A equipe econômica do governo Lula prevê que os níveis elevados deverão se manter por um período mais longo, sem estimar uma redução a curto prazo.
Nos Estados Unidos, os últimos dados de emprego mostraram um crescimento menor do que o esperado na folha de pagamento privada em novembro, assim como uma queda na atividade do setor de serviços. Esses dados aumentaram a expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro. Durante um evento em Nova Iorque, Jerome Powell, presidente do Fed, destacou a resiliência da economia americana, permitindo um ritmo mais lento de redução dos juros.
O Ibovespa, índice acionário da B3, operou em queda na última hora do pregão, com as ações da Petrobras registrando recuo devido à possível ampliação do poder do PT na empresa. Por volta das 15h35, as ações PN da Petrobras caíam 1,01%, enquanto as ON recuavam 1,26%.
Pietro Mendes, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, deixará a companhia, sendo substituído por Bruno Moretti, secretário de análise governamental do ministro Rui Costa, na Casa Civil.

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