Menos de 4 em cada 10 municípios baianos possuem coleta seletiva, de acordo com dados do IBGE. A Bahia está abaixo da média nacional quando se trata de coleta seletiva e educação ambiental. Em 2023, menos de 4 em cada 10 municípios na Bahia oferecem o serviço de coleta seletiva.
Apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelecer diretrizes claras para a implementação da coleta seletiva em todo o país, dados do IBGE mostram que a Bahia ainda não atingiu as metas estabelecidas.
Apenas dois municípios baianos são mencionados como exemplos acima da média prevista pelo estudo em descarte de resíduos: Cruz das Almas e Feira de Santana. Isso representa menos de 1% dos municípios baianos.
A disparidade entre os estados brasileiros é notável. Enquanto Paraná, Espírito Santo e São Paulo lideram o ranking nacional com mais de 85% dos municípios realizando coleta seletiva, a Bahia está na parte inferior da lista, com apenas 37,2%, o que representa 155 cidades.
Além da coleta seletiva, a educação ambiental é outro aspecto crucial para a construção de uma sociedade mais sustentável. Entretanto, a Bahia também apresenta números muito baixos nesse quesito. Apenas 11,3% dos municípios baianos possuem uma política municipal específica para a educação ambiental.
A ausência de coleta seletiva e políticas de educação ambiental nos municípios baianos acarreta diversas consequências negativas, como o aumento da quantidade de lixo nos lixões, a poluição do solo e dos recursos hídricos, e a perda de oportunidades de geração de renda e emprego através da reciclagem.

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