Grupo armado visitou de madrugada rua de homem jogado de ponte. Vídeo

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São Paulo – Homens armados circularam de madrugada pela rua onde o entregador Marcelo Barbosa Amaral foi jogado de uma ponte por um policial militar, gerando medo entre os moradores. Vídeos obtidos pelo Metrópoles mostram a presença dos homens armados em um carro descaracterizado na Rua Comendador Artur Capodaglio, em Americanópolis. Os indivíduos estavam com armas em punho, o que assustou ainda mais a população local.

Em um dos vídeos, três pessoas armadas podem ser vistas circulando pela rua à 0h39, enquanto em outro vídeo, cinco minutos depois, é possível ouvir batidas em um portão seguidas de um grito, indicando que estavam chamando alguém que morava ali.

Já no terceiro vídeo, entre 1h18 e 1h23, o carro para em uma rua e os homens armados abordam duas pessoas que passavam pela região. Segundo relatos, os homens buscavam por Marcelo, apresentando fotos dele e dizendo que pertenciam à corregedoria. O fato de abordarem aleatoriamente outros moradores deixou a comunidade ainda mais apreensiva.

A situação se repetiu durante o dia, com o carro descaracterizado circulando e abordando pessoas em busca de informações sobre Marcelo. A presença desses homens aumentou o sentimento de insegurança na região.

Policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais também estiveram no bairro procurando por Marcelo, para que ele possa prestar depoimento sobre o incidente envolvendo o PM. Americanópolis, um bairro pobre da zona sul de São Paulo, permanece tenso diante dos acontecimentos.

Segundo informações de familiares e amigos, Marcelo não mora mais na rua e teria se mudado para outra casa no mesmo bairro, deixando a cidade temporariamente devido à repercussão do caso. Por sua vez, o pai de Marcelo vive atualmente no litoral paulista.

O posicionamento da SSP

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informa que a Corregedoria da Polícia Militar está em busca da vítima para colher seu depoimento, fundamental para esclarecer o caso. A SSP ressalta que os agentes da investigação não usam uniformes, mas seguem os procedimentos legais de identificação durante o trabalho de campo.

A PM aguarda as imagens da reportagem para confirmar se os homens armados são policiais da corregedoria, enquanto a Polícia Civil analisará os vídeos assim que forem compartilhados.

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