Após a prisão de um soldado da Polícia Militar, PMs de baixa patente pedem por punições para oficiais, alegando hipocrisia e desigualdade de tratamento dentro da corporação. O soldado Luan Felipe Alves Pereira, preso por jogar um suspeito de uma ponte, é visto como bode expiatório, enquanto superiores envolvidos em escândalos continuam em seus cargos.
Um caso recente envolveu o major Jorgio Baltazar de Jesus, que agrediu um funcionário de uma adega, fez ameaças e destruiu o estabelecimento, mas apenas enfrentará consequências administrativas. Esta situação gerou revolta entre os PMs, com críticas ao tratamento diferenciado entre oficiais e praças.
Segundo Luiz Paulo Madalhano, ex-PM, há duas polícias militares em São Paulo: uma dos oficiais, imunes a punições, e outra das praças, que sofrem as consequências. Ele destaca casos de oficiais soltos mesmo após cometerem graves erros.
Um dos exemplos citados por Madalhano foi o capitão Francisco Carlos Laroca Júnior, responsável pela morte de um sargento. Apesar do crime, Laroca continua no Comando Geral da Capital, sem que a investigação tenha sido concluída.
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