
Ex-militantes do partido Baath, que dominou a Síria por mais de 50 anos, entregaram suas armas em Damasco depois que a formação suspendeu suas atividades. Maher Semsmieh, de 43 anos, explicou que os superiores desapareceram após rebeldes tomarem a cidade. Homens armados recolheram os rifles de assalto dos ex-membros, como Firas Zakaria, de 53 anos, que também se rendeu.
Zakaria revelou que foi obrigado a se juntar ao Baath para conseguir um emprego no setor público. O partido, considerado símbolo de repressão, foi fundado em 1947 por dois nacionalistas sírios. Na sede do partido em Damasco, retratos do presidente deposto foram encontrados nas paredes, carros de luxo, documentos e armamentos russos foram deixados para trás.
Moqbel Abdel Latif, 76 anos, que entrou para o Baath nos anos 1960, expressou sua decepção com o rumo do partido. Ele acredita que se o Baath tivesse seguido o caminho correto, o país estaria em uma situação melhor hoje.

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