A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) está realizando uma operação no Complexo de Lins, na zona norte do Rio, nesta sexta-feira (13/12). O objetivo é realizar uma perícia complementar na casa de onde possivelmente partiu o tiro que matou a médica da Marinha, Gisele Mendes, no Hospital Marcílio Dias.
A casa, abandonada, está localizada na comunidade do Gambá. A expectativa é de que a análise desta sexta complemente a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) que já foi realizada no auditório da Escola de Saúde da Marinha, onde a médica estava quando foi atingida.
O incidente ocorreu na terça-feira (10/12). Gisele estava participando de uma cerimônia no local, quando uma bala perdida entrou pela janela e a atingiu na cabeça. O prédio em que ela se encontrava é anexo ao hospital.
Ela foi socorrida por colegas, passou por cirurgia, mas não resistiu.
A Marinha informou que a operação, que conta com a participação de fuzileiros navais, não tem previsão para ser encerrada.
Informações preliminares apontam que o tiro entrou pela janela do segundo andar do anexo do hospital. Gisele foi atingida por uma bala durante um confronto entre militares e criminosos na zona norte do Rio de Janeiro. A bala teria atingido a testa da vítima.
A casa de onde os tiros teriam partido seria utilizada como esconderijo pelo tráfico da região e fica um pouco acima da janela da escola.
A Polícia Militar informou que, no dia em que a médica foi baleada, ocorria uma operação no Lins, a poucos metros da unidade de saúde, para prender criminosos envolvidos em roubos de veículos na região do Grande Méier.
Nessa quinta-feira (12/12), fuzileiros navais e veículos blindados da Marinha realizaram uma operação no Complexo do Lins, no Rio de Janeiro. A mobilização ocorreu nas proximidades do Hospital Marcílio Dias.

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