O Tribunal de Justiça da Bahia confirmou a decisão do Conselho Nacional de Justiça e oficializou a aposentadoria compulsória da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha investigada na Operação Faroeste. A decisão foi publicada pelo TJ-BA na sexta-feira (13) e tem efeito retroativo à data determinada pelo CNJ.
Lígia Maria é acusada de tentar interferir nas investigações da Operação Faroeste, adotando comportamentos para destruir evidências e intimidar seus próprios servidores, de acordo com o Ministério Público Federal. A desembargadora estava afastada de suas funções desde dezembro de 2020 e chegou a ser presa preventivamente. Em junho de 2021, a prisão foi revogada e, em abril de 2022, foi retirada a monitoração por tornozeleira eletrônica. A Operação Faroeste investiga um esquema de vendas de sentenças no TJ-BA relacionadas a terras no oeste do estado.

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